terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Detector de metais

Cidade do Vaticano. Após uma fila de mais ou menos 1 hora e meia, consigo chegar à bilheteria e, logo depois, ao detector de metais do Museu do Vaticano. O Museu é onde ficam toneladas e toneladas de obras de arte e, também, a Capela Sistina. Boa parte dos turistas passa correndo por todas as suas salas para chegar à Obra Prima de Michelangelo.

Como bom mochileiro, estava equipado com ingredientes e instrumentos para confecção de sanduíches e consumo de iogurtes. Entre esses instrumentos, uma faca.

O detector de metais armou um escândalo, que não foi maior do que o armado pelo guarda responsável, que gritava praticamente na minha orelha: “De quem é esta mochila aqui?”. Eu, timidamente, respondi que era minha e já olhando pra tela, vi a faca lá.

- De onde você veio? – Perguntava o guarda.
- Brasil – Eu disse.
- Ah... Brasil... Então deixe a faca ali no guarda-volumes e pode entrar.

Ele não conferiu se eu era brasileiro nem me acompanhou até o guarda volumes. O que me leva crer que algumas nacionalidades não estariam autorizadas a entrar com facas no sagrado museu.

Depois da visita, fomos até a Basílica de São Pedro, praça principal do Vaticano onde o Papa abençoa os fiéis. Já esperando o mesmo problema, minha surpresa, o guarda nem perguntou de quem era a mochila e simplesmente ignorou a faca.

São políticas de segurança italianas. Aqui não pode entrar com faca, ali pode. Onde tá escrito? Ah... isso ninguém sabe mesmo, me falaram...

2 comentários:

Unknown disse...

eu fico imaginando o que ele teria feito se vc tivesse falado que era do Afeganistão, Iraque, Irã
hahahaha

Unknown disse...

já imaginaram cada coisa que aparece nesse detector, e a tomada de decisão desse guara, coitado, deve ficar louco.